BOA TARDE, FRAZÃO!
BOA TARDE, WILIAM FRANCO!
BOA TARDE OUVINTES DA RÁDIO
FM AMÉRICA!
No programa anterior, disseramos que o ano que finda, entre outros fatos e fakes, foi marcada por:
1) Confiança baixa, segundo
índices da FGV que medem a confiança na
economia.
2) Crescimento econômico frustrado.
3) Inflação baixa.
4) Desemprego resistente.
5) Juros em queda: Taxa Selic no menor índice histórico.
6) Recordes na bolsa: O Ibovespa já chegou a ultrapassar 115 mil pontos.
7) Maior desvalorização do real e baixa cotação nominal histórica do real em relação ao dolar.
Na ocassião, para não cansarmos os
ouuvintes, prefweimos detalhar apenas
os três primeiros itens, deixandos
os quatro rstantes para tratarmos agçra.
Reiniciemos, então, pelo item
4) desemprego resistente:
SE A ECONOMIA NÃO CRESSCE,
EMPRESAS NÃO INVESTEM
E CONSUMIDORES NÃO COM PRAM,
O RESULTADDO É SENTIDO NA PELE
PELA POPULAÇÃO:
O DESEMPREGO.
Ao longo do ano, a taxa variou pouco, e se manteve acima de
11 %.
Chamou a atenção a persistência
do desalento – pessoas que deixaram
de procurar emprego por algum motivo –,
que se manteve acima de 4%.
O ano foi marcado ainda pela alta
informalidade, que bateu sucessivos
recordes enquanto os brasileiros
buscavam uma ocupação no trabalho
por conta própria, na falta de vagas formais.
A estimativa é que mais de 38 milhões
de pessoas estejam nessa situação
no final do ano.
5) Juros em queda Taxa Selic em 2019
A inflação em queda, por outro
lado, abriu espaço para a queda dos juros no país.
A taxa básica de juros, a Selic, que
iniciou 2019 em 6,5% ao ano, começou
a cair em julho, e vai chegar ao final do
ano em 4,5% – a menor desde que foi
estabelecido o regime de metas de
inflação no país.
O recuo veio na contramão da alta
esperada pelos economistas dos bancos, que viam a Selic a 7% ao
ano.
O Banco Central usa essa taxa para
auxiliar no controle de preços: se
a inflação sobe, juros altos tornam
o crédito mais caro e fazem contrair o
consumo, refletindo em alta menor de preços.
Com a inflação já baixa, os juros
são reduzidos e ajudam a baratear
o crédito, apoiando o consumo.
Mas, há umm efeito colateral da festejada baixa da TAXA SELIC:
Com a taxa básica de juros, a Selic, em queda, os rendimentos da poupança passam a perder para a inflação.
Isso acontece porque os rendimentos da poupança nova são 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.
Com a queda dos juros básicos da economia que vem seguindo em 2019, a caderneta de poupança passou a render menos.
Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.
Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central.
O rendimento mensal da Poupança em Novembro de 2019 foi de 0,2871% na regra nova, e de 0,5000% na regra antiga
Mas também caem os rendimentos da caderneta de poupança, tornando desprezível este tipo de aplicação, o mais acessível para as camadas menos favorecidas da sociedade
6) Recordes na bolsa Ibovespa em 2019
Juros mais baixos significam ganhos
menores nos investimentos em renda
fixa – e boa notícia para o mercado
de ações, que se torna um destino mais
atrativo para o investidor em busca
de maiores retornos.
Ajudada ainda por outros fatores, como
juros baixos também no exterior
e um clima positivo nos mercados meundiais, a Bolsa brasileira bate sucessivos recordes neste ano.
Em março, o Ibovespa, principal
indicador do mercado, alcançou os 100 mil pontos, pela primeira vez.
E agora, em 20 de dezembro, O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia em 115.121,08 pontos.
Na semana, a Bolsa teve valorização de 2,27%, ampliando a alta no mês para 6,36%.
Enquanto isso, a chamada .
poupança antiga rende 6,16% ao ano, ou seja menos do que a Bolsa, neste mes. .
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