domingo, 22 de dezembro de 2019

BOA TARDE, FRAZÃO!


BOA TARDE, WILIAM FRANCO!


BOA TARDE OUVINTES DA  RÁDIO 

FM AMÉRICA! 


No programa anterior, disseramos que o ano que finda, entre outros fatos  e fakes, foi marcada por:


1) Confiança baixa, segundo  

índices da FGV que medem a confiança na 

economia.


2) Crescimento econômico frustrado. 


3) Inflação baixa. 


4) Desemprego resistente. 


5) Juros em queda: Taxa Selic no menor índice histórico. 


6) Recordes na bolsa: O Ibovespa já chegou a ultrapassar 115 mil pontos. 


7) Maior desvalorização do real e baixa cotação nominal histórica do real em relação ao dolar.



Na ocassião, para não cansarmos os

ouuvintes, prefweimos detalhar apenas 

os três primeiros itens, deixandos 

os quatro rstantes para tratarmos agçra.



Reiniciemos, então, pelo item 


4) desemprego resistente:


SE A ECONOMIA NÃO CRESSCE, 


EMPRESAS NÃO INVESTEM  


E CONSUMIDORES NÃO COM PRAM,  


O RESULTADDO É SENTIDO NA PELE 


PELA POPULAÇÃO: 


O DESEMPREGO.


 Ao longo do ano, a taxa variou pouco, e se manteve acima de 

11 %.


 Chamou a atenção a persistência  

do desalento – pessoas que deixaram  

de procurar emprego por algum motivo –, 

que se manteve acima de 4%.


O ano foi marcado ainda pela alta 

informalidade, que bateu sucessivos 

recordes enquanto os brasileiros 

buscavam uma ocupação no trabalho 

por conta própria, na falta de vagas formais.


A estimativa é que mais de 38 milhões 

de pessoas estejam nessa situação 

no final do ano.



5) Juros em queda Taxa Selic em 2019  


A inflação em queda, por outro 

lado, abriu espaço para a queda dos juros no país. 



A taxa básica de juros, a Selic, que 

iniciou 2019 em 6,5% ao ano, começou 

a cair em julho, e vai chegar ao final do 

ano em 4,5% – a menor desde que foi 

estabelecido o regime de metas de 

inflação no país.


O recuo veio na contramão da alta 

esperada pelos economistas dos bancos, que viam a Selic a 7% ao 

ano.


O Banco Central usa essa taxa para 

auxiliar no controle de preços: se  

a inflação sobe, juros altos tornam  

o crédito mais caro e fazem contrair o 

consumo, refletindo em alta menor de preços.


Com a inflação já baixa, os juros  

são reduzidos e ajudam a baratear  

o crédito, apoiando o consumo.


Mas, há umm efeito colateral da festejada baixa da TAXA SELIC:


Com a taxa básica de juros, a Selic, em queda, os rendimentos da poupança passam a perder para a inflação. 


Isso acontece porque os rendimentos da poupança nova são 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada.




Com a queda dos juros básicos da economia que vem seguindo em 2019, a caderneta de poupança passou a render menos.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano.
Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo Banco Central.
O rendimento mensal da Poupança em Novembro de 2019 foi de 0,2871% na regra nova, e de 0,5000% na regra antiga

rendimento mensal da Poupança em Outubro de 2019 foi de 0,3153% na regra nova, e de 0,5000% na regra antiga. Na ocasião,  a Taxa Selic estava em 5,00% ao ano. Como a regra prevê que a correção da poupança seja de 70% da taxa, ela está hoje em 3,50% ao ano, mais a Taxa Referencial.


Mas também caem os rendimentos da caderneta de poupança, tornando desprezível este tipo de aplicação, o mais acessível para as camadas menos favorecidas da sociedade  



6) Recordes na bolsa Ibovespa em 2019 


Juros mais baixos significam ganhos 

menores nos investimentos em renda 

fixa – e boa notícia para o mercado 

de ações, que se torna um destino mais 

atrativo para o investidor em busca  

de maiores retornos. 


Ajudada ainda por outros fatores, como 

juros baixos também no exterior   

e um clima positivo nos mercados meundiais, a Bolsa brasileira bate sucessivos recordes neste ano.  


Em março, o Ibovespa, principal 

indicador do mercado, alcançou os 100 mil pontos, pela primeira vez.

E agora, em 20 de dezembro, Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou o dia  em 115.121,08 pontos.

Na semana, a Bolsa teve valorização de 2,27%, ampliando a alta no mês para 6,36%. 


Enquanto isso, a chamada . 

poupança antiga rende 6,16% ao ano, ou seja menos do que a Bolsa, neste mes. .


A aplicação em ações, foi portanto, o melhor negócio do  ano e quem investiu na Bolsa teve o maior ganho dos últimos tempos.





7) Maior cotação nominal do dólar da


história Dólar em 2019 


Se a trajetória de crescimento 


decepcionou, a alta do dólar espantou. 


A previsão do mercado no boletim Focus, do início do ano, era que a moeda 

norte-americana chegasse ao final de 2019 cotada ao redor 

de R$ 3,80, próxima ao patamar do encerramento de 2018. 


Já em março, no entanto, a alta 

dessa moeda começou a ganhar força, e em 

maio voltou a fechar acima dos R$ 4. 


No mês passado, bateu recordes 

nominais sucessivos – por enquanto, a 

maior cotação foi a de R$ 4,2584, 

em 27 de novembro. 


A  queda da taxa básica de juros  

mais uma vez foi uma das responsáveis: 


com a redução do rendimento das aplicações

por aqui, em um cenário ainda de 

incertezas, os investidores  

buscaram opções lá fora, retirando dólares do país.


As incertezas sobre a economia 

mundial, como a guerra comercial entre a Chna e Estgados Unidos, e  

a piora das contas externas brasileiras, 

também ajudaram a desvalorizar o 

real frente ao dólar ao longo do ano.


A disparada do dolar fez com que os brasileiros gastassem, neste ano, menos 10%.


O dólar comercial fechou o dia em alta de 0,79%, a R$ 4,095 na venda. A moeda teve o maior avanço diário desde 8 de novembro, quando subiu 1,83%. 

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