4)
Desemprego resistente
SE
A ECON OMIA NÃO CRESSCE EMPRESAS N ÃO INVESTEM E CONSUMIDORES NÃO COMPRAM, O
RESULTADDO É SENTIDO NA PELE PELA POPULAÇÃO: O DESEMPREGO.
Ao
longo do ano, a taxa variou pouco, e se manteve acima de 11%.
Chamou
a atenção a persistência do desalento – pessoas que deixaram de procurar
emprego por algum motivo –, que se manteve acima de 4%.
O
ano foi marcado ainda pela alta informalidade, que bateu sucessivos recordes
enquanto os brasileiros buscavam uma ocupação no trabalho por conta própria, na
falta de vagas formais.
A
estimativa é que mais de 38 milhões de pessoas estejam nessa situação no final
do ano.
5)
Juros em queda: Taxa Selic 4,5%
A
inflação em queda, por outro lado, abriu espaço para a queda dos juros no
país.
A
taxa básica de juros, a Selic, que iniciou 2019 em 6,5% ao ano, começou a cair
em julho, e vai chegar ao final do ano em 4,5% – a menor desde que foi
estabelecido o regime de metas de inflação no país.
O
recuo veio na contramão da alta esperada pelos economistas dos bancos, que viam
a Selic a 7% no fim do ano.
O
Banco Central usa essa taxa para auxiliar no controle de preços: se a inflação
sobe, juros altos tornam o crédito mais caro e fazem contrair o consumo,
refletindo em alta menor de preços.
Com
a inflação já baixa, os juros são reduzidos e ajudam a baratear o crédito,
apoiando o consumo.
6) Recordes na bolsa Ibovespa em 2019
Juros
mais baixos significam ganhos menores nos investimentos em renda fixa – e boa
notícia para o mercado de ações, que se torna um destino mais atrativo para o
investidor em busca de maiores retornos.
Até os empresários
preferem investir ba bolsa do que nas suas próprias empresas, devido a
desconfiança na economia edo país.
Ajudada
ainda por outros fatores, como juros baixos também no exterior e um clima
positivo nos mercados mundiais, a bolsa brasileira bateu sucessivos recordes em
2019.
Em
março, o Ibovespa, principal indicador do mercado, alcançou os 100 mil pontos
pela primeira vez.
E
em dezembro, chegou aos 115 mil e não duvido que venha a ultrapassar n116 mil
pontos até o último pregão do ano..
7)
Maior cotação nominal do dólar da história, em 2019
Se
a trajetória de crescimento decepcionou, a alta do dólar espantou.
Recorde: dólar atinge maior valor da história em relação ao real
A moeda norte-americana CHEGOU A ULTRAPASSAR R$ 4,2, MAS PERDEU FORÇA, FACE A EXPECTGATIVA DE ACORDO ENTE OS EE.UU E A CHINA
No ano, o avanço até agora é de 8,74%
A
previsão do mercado no boletim Focus do início do ano era que a moeda
norte-americana chegasse ao final de 2019 cotada ao redor de R$ 3,80, próxima
ao patamar do encerramento de 2018.
Já
em março, no entanto, a alta da moeda começou a ganhar força, e em maio voltou
a fechar acima dos R$ 4.
Já
em novembro, bateu recordes nominais sucessivos – por enquanto, a maior cotação
foi a de R$ 4,2584, em 27 de novembro.
A
queda da taxa básica de juros mais uma vez foi uma das responsáveis:
Com
a redução do rendimento das aplicações por aqui, em um cenário ainda de
incertezas, os investidores buscaram opções lá fora, retirando dólares do
país.
Incertezas
sobre a economia mundial, como a guerra comercial entre China e Estados Unidos,
e a piora das contas externas brasileiras, também ajudaram a desvalorizar o
real frente ao dólar ao longo do ano.
PARA FINALIZAR:
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